segunda-feira, 23 de março de 2009

Resumo - Feito pelo grupo

O Romance A Moreninha inicia com uma aposta feita por Filipe e Augusto, ela se trata do amor que Augusto negava sentir em relação ás mulheres, e para provar que isso não era verdade, Filipe disse que se ele se apaixonasse dentro de certo tempo, teria que fazer um livro contando tal paixão.

Então os estudantes de medicina Augusto, Filipe, Leopoldo e Fabrício foram passar o dia de Sant’Ana na ilha onde morava a avó de Filipe, D. Ana, juntamente com sua irmã e suas primas.

Logo após ter chegado à ilha o jovem Augusto conheceu a irmã de Filipe, D. Carolina, mais conhecida por todos como A Moreninha, menina travessa e vaidosa. Porém, ele não se agrada dessa personalidade. Mas com o passar do tempo aquele desprezo passou a se tornar em atração. E foi assim que se iniciou uma história de amor entre o casal.

No entanto, certo dia, Augusto confessa a D. Ana em uma gruta da ilha, que assumiu um compromisso com uma menina quando ainda era criança, jurando-lhe amor eterno e que se casaria com ela, e para confirmar simbolicamente esse amor, antes de morrer um velho homem deu a cada um deles um breve. Durante esta conversa Augusto não sabia que D. Carolina estava escondida escutando-os.

Augusto e seus amigos voltam para a Corte, mas ele não para de pensar em D. Carolina a toda hora, chegando até a adoecer por não ter ela a seu lado, então passado alguns dias Augusto volta com seu pai até a ilha para rever sua amada, que estava ansiosa esperando o retorno do estudando.

Ao chegarem, D. Ana os convida para um almoço, logo após o pai de Augusto conversa com a avó de D. Carolina sobre o casamento dos jovens, pois seu filho estava apaixonado por ela. D. Ana chama a neta para confirmar o compromisso e essa por sua vez fala que daria a resposta na gruta para Augusto.

Ao chegar a gruta D. Carolina revela que escutou a história que Augusto contou a D. Ana e fala que não pode casar com ele, pois ele ama outra pessoa, ele fala a ela que isso foi uma promessa de criança e que nem sabe onde se encontra essa mulher.

D. Carolina não aceita as explicações de Augusto e fala para ele ir ao encontro desse amor de infância e dizer que não estava mais apaixonado por ela, só assim ele poderia retornar à ilha.

Nesta situação, D. Carolina conta a Augusto que quando era criança também havia conhecido um menino e com ele havia trocado breves, assim ela o mostra o camafeu, e ele cai em seus pés dizendo que ela era o amor de sua vida.

Quando D. Ana, o pai de Augusto e seus colegas chegam a gruta se deparam com uma cena de felicidade e amor.

Então Filipe diz a Augusto que ele havia perdido a aposta e Augusto fala que o seu romance se intitularia “A Moreninha”.

sexta-feira, 20 de março de 2009

A Moreninha - Resumo¹ Internet

O enredo inicia-se com três amigos e estudantes de Medicina, Augusto, Fabrício e Leopoldo, sendo convidados por outro colega, Filipe, para passar o dia de Sant'Ana na casa de praia de sua avó. (O mês de julho era considerado o mês de Sant'Ana.).

Apenas Augusto hesita e se diz disposto a não ir. Mas, a presença da irmã, Carolina – a Moreninha -, e das primas de Filipe, Joana - a pálida, e Joaquina - a loira, entre outros divertimentos, servem como incentivo, e logo todos se põem prontos para a viagem.

Os amigos decidem ainda fazer uma aposta: se Augusto conseguisse apaixonar-se por uma única jovem durante quinzes dias ou mais, visto que se julgava incapaz para tanto, ele assumiria o compromisso de escrever um romance relatando tal paixão.

O jovem evita cair nas graças das mulheres que encontra, desfazendo as esperanças nele depositadas e mostrando-se leviano às investidas românticas. Causando tanto mais medo do que mesmo infelicidade na imaginação das senhoritas, Augusto passa a ser rejeitado nesse círculo. Todavia, Carolina, a Moreninha, uma jovem de quinze anos, inteligente e zombeteira, trará uma nova atmosfera à alma de Augusto.

Tomado por sentimentos perturbadores, o rapaz acaba confessando a D. Ana, avó da menina, um segredo guardado há sete anos, no qual estava a explicação para a sua personalidade obscura e instável. Passemos ao episódio.

Augusto tinha treze anos quando esteve na Corte e, durante um de seus passeios pelas praias cariocas, conheceu uma linda menina, contando não mais do que oito anos. Ela então observava uma concha à beira-mar, mas o ir e vir das ondas impedia que ela avançasse sobre a areia para pegar o objeto de seus caprichos.

Depois de tanto brincar com as vagas, até cair, a menina dirigiu-se a Augusto mimosamente, lastimando não ter conseguido apanhar a concha. Prontamente, ele se dispôs a trazê-la para a menina; foi assim que fizeram amizade e viriam a passar longas horas de deliciosas brincadeiras infantis.

Em meio às travessuras, a garotinha perguntou-lhe se desejava um dia casar-se com ela. Embora aturdido, Augusto acabou por aceitar a ousada proposta. A promessa fez com que seus nomes deixassem de ter importância, e assim passaram a tratar-se por "meu marido" e "minha mulher".

Mas, a aproximação de um garoto aos prantos anunciando a morte do pai viria quebrar o encanto do momento. Augusto e a menina foram conduzidos até uma pequena casa, onde se achava um homem agonizante junto a sua família em sofrimento. Pouco, ou nada, poderia ser feito.

Uma caridade realizada por Augusto e sua nova amiga fez o velho abençoá-los, profetizando a união de ambos... deu-lhes, então, dois breves: um branco, que levaria costurado um camafeu de Augusto, presenteado à garota; e outro verde, cosido a um botãozinho de esmeralda da blusa da menina, por sua vez oferecido a Augusto.

Pouco antes de o ancião expirar, os dois partiram. Despediram-se na praia, mantendo o enigma de seus nomes, mas vivo o juramento de amor feito diante do homem: o de um dia se encontrarem e serem felizes juntos.

Assim, Augusto termina a sua curiosa história. No entanto, além de D. Ana, os ouvidinhos aguçados de Carolina também tinham acompanhado secretamente sua narrativa.

Em outra conversa com a velha senhora, Augusto comenta sobre o malogro de suas paixões: ele já tinha sido enganado por três jovens que escarneceram de suas devoções afetivas. A primeira, uma moreninha, deixou-o esperançoso pelo período de oito dias, finalmente casando-se com um velho. A segunda, uma coradinha, mostrava-se ciumenta e possessiva, mas ria-se dele pelas suas costas, enamorada de outro. A terceira, uma jovem pálida, fazia-o acreditar ser o único em sua vida, mas enganava-o com um primo. Tantas desilusões levaram-no a crer que a melhor saída era namoriscar todas e não dar o coração a nenhuma.

O fim de semana termina e os jovens voltam à Corte. Augusto traz consigo mais do que uma lembrança da agradável companhia dos amigos e de D. Ana; ele guarda um sentimento profundo que irá rendê-lo à afabilidade de Carolina. Isso o fará retornar a casa da jovem, e juntos descobrir-se-ão amigos e enamorados.

Após um breve período de distância entre os dois, o que os leva a uma grande tristeza, Augusto corre ao encontro da amada. Porém, a Moreninha repreende-o por trair o voto feito à garotinha que conhecera há sete anos e ao homem em seu leito de morte. Augusto declara ser impossível reconhecê-la, ou mesmo encontrá-la e, ainda que isso fosse possível, como ele poderia negar o amor sincero que agora sentia por Carolina?

É o momento de desfazer-se o mistério: a jovem revela o breve que um dia ganhara de um velho às vésperas de sua morte, e nele estava enrolado o camafeu pertencente a Augusto.

Comovidos, concluem que a espera e a busca tinham chegado ao fim.

Também a aposta antes lançada pelos amigos estava ganha: Augusto escreveria sua história, uma história de amor e final feliz, intitulada A Moreninha.

FONTE: http://educacao.uol.com.br/portugues/a-moreninha.jhtm

A Moreninha - Resumo² Internet

O dia de Sant'Ana se aproxima e o estudante de medicina, Filipe, convida seus colegas: Leopoldo, Fabrício e Augusto para a comemoração na ilha, onde mora sua avó, D.Ana, de 60 anos. Os alegres estudantes aceitam o convite com entusiasmo, exceto Augusto. Filipe, para atraí-lo à ilha, faz referência ao baile de domingo, em que estarão presentes suas primas: a pálida, Joana, de 17 anos, Joaquina, loira de 16 e sua irmã, D.Carolina, uma moreninha de 15.

Augusto acaba concordando, mas adverte sobre sua inconstância no amor, dizendo jamais se ocupar de uma mesma moça durante 15 dias. Os rapazes apostam que o amigo ficará apaixonado durante 15 dias por uma única mulher. Se isso ocorrer, terá de escrever um romance, caso contrário, Filipe o escreverá, narrando a inconstância.

Antes da partida, Fabrício envia uma carta a Augusto, pedindo-lhe ajuda para se livrar da namorada, a prima feia e pálida de Filipe, Joana. Durante a estadia, Augusto deve persegui-la e, Fabrício, fingindo ciúmes, termina o romance. Ao se encontrarem na ilha, o colega nega o auxílio e, à hora do jantar, Fabrício torna pública a inconstância amorosa do amigo.

Mais tarde, Augusto conta a D.Ana que seu coração já tem dono; uma menina que, por acaso, encontrou aos 13 anos, numa praia. Nesse dia, auxiliam a família de um pobre moribundo que lhes dá um breve como sinal de eterno amor; o da menina contém o camafeu de Augusto e o dele o botão de esmeralda da garota. O rapaz não a esquece e, como não sabe seu nome, passa a tratá-la por minha mulher. Enquanto narra a história, pressente que alguém o está escutando. Avista à distância a irmã de Filipe, um sucesso entre os rapazes, em especial, Fabrício, apaixonado pelos gestos e peraltices da doce Moreninha.

Chegada a hora das despedidas, Augusto não consegue pensar em outra coisa senão em D.Carolina. Recorda-se da meiguice da menina, quando esta lavava os pés da escrava, que passou mal na ilha por ter bebido além da conta. Retorna no domingo, acertando novo encontro para o final da semana. A Moreninha corresponde a todos os galanteios, ansiando pela volta. Contudo o pai do rapaz, ao visitá-lo, resolve impedir o retorno à ilha; quer vê-lo estudando, trancado no quarto.

Augusto fica tão abatido que, durante a semana, não consegue deixar o leito, sendo necessária a presença de um médico. Na ilha, a Moreninha, inconformada, se desespera até saber que o rapaz está doente. No domingo, coloca-se no rochedo, esperando o barco, enquanto canta a balada da índia Ahy sobre o amor da nativa pelo índio Aiotin. Na canção, a bela índia tamoia de 15 anos narra que o amado, vindo à ilha para caçar, jamais nota sua presença, mesmo quando lhe recolhe as aves abatidas ou refresca a fronte do guerreiro, adormecido na gruta. Tudo isso retira a alegria de viver da menina que, cansada de ser ignorada, chora sobre o rochedo, formando uma fonte. O índio, dormindo na gruta, acaba bebendo as lágrimas da jovem e passa, primeiro a percebê-la no rochedo, depois a ouvir seu canto e, finalmente, quando bebe da fonte, por ela se apaixona. Um velho frade português traduz a canção de Ahy para a nossa língua, compondo a balada que a Moreninha canta.

De repente, Carolina localiza Augusto e o pai no barco que se aproxima da ilha. D.Ana convida-os para o almoço e a Moreninha, pedida em casamento, dá um prazo de meia hora para dar a resposta, indo para a gruta do jardim, onde há a fonte de Ahy. O rapaz pergunta se deseja consultar a fonte, mas D.Ana, certa da resposta, pergunta-lhe se não deseja, também, refletir no jardim e ele parte imediatamente.

Encontra a menina que, cruelmente, lhe recorda a promessa feita, na infância, junto ao leito do moribundo. Censura-o por faltar ao amor daquela a quem chama de sua mulher. Angustiado, o rapaz a contesta, afirmando se tratar de um juramento feito na infância e de desconhecer o paradeiro da menina. A Moreninha diz que incentivou seu amor por vaidade de moça e por saber de sua inconstância. Lutou para conquistá-lo e deseja saber, agora, quem ganhou, o homem ou a mulher. Augusto responde que a beleza. Carolina conta ter ouvido a história narrada a D.Ana e insiste no cumprimento da promessa.O rapaz desesperado, prefere fugir da ilha, abandonar a cidade e o país. Mesmo que encontrasse a menina, lhe pediria perdão por ter se apaixonado por outra. Repentinamente, arranca de debaixo da camisa o breve com a esmeralda para espanto da Moreninha.

O casal chora pateticamente, Carolina pede a Augusto para procurar "sua mulher" e lhe explicar o ocorrido e, só, então, retornar. Ele concorda, mas não sabe onde ela está. A Moreninha diz que, certa vez, também, ajudou a um moribundo e sua família, recebendo pelos préstimos um breve, contendo uma pedra que daria o que se deseja a quem o possuísse. Passa o breve ao rapaz, para ajudá-lo na busca, pedindo que o descosa e retire a relíquia. Rapidamente, ele o desfaz e dando com seu camafeu, atira-se aos pés da amada. D.Ana e o pai de Augusto entram na gruta, encontrando-o de joelhos, beijando os pés de Carolina, perguntam o que está ocorrendo.A menina responde que são velhos conhecidos, enquanto o moço repete que encontrou sua mulher.

Filipe, Fabrício e Leopoldo retornam à ilha para as preparações do casamento e, recordando que um mês havia se passado, lembram a Augusto do romance e ele lhes responde já tê-lo escrito e que se intitula A Moreninha.

FONTE:http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=resumos/docs/moreninha

A Moreninha - Resumo do Livro

O enredo do romance A Moreninha é bastante simples: Augusto, Leopoldo e Fabrício, jovens estudantes de medicina, vão passar o dia de Sant’Ana em uma certa ilha, de propriedade da avó de Filipe, um de seus colegas, Augusto, que se dizia incapaz de se apaixonar por muito tempo apenas por uma mulher, faz uma aposta com Filipe: se ficasse apaixonado por uma jovem durante quinze dias ou mais, assumiria o compromisso de escrever um romance contando tal paixão. Nos dias em que fica na ilha, sente-se atraído pela simpatia de Carolina, a Moreninha, irmã de Filipe.

O tempo passa e Augusto volta outras vezes á ilha ara visitar a moça. Apesar de apaixonado por ela, confessa-lhe que está preso ao juramento de fidelidade feito a uma menina, quando tinha 13 anos, mas cujo nome desconhece e de quem nunca mais teve notícia. O amor por Carolina, entretanto, supera esse compromisso e ele está disposto a casar-se com ela.

No final, para a resolução feliz do aparente conflito, descobrem que eles são as duas crianças que juraram fidelidade muitos anos atrás. Augusto ganha o amor de Carolina, mas perde a aposta com Filipe. Quando lhe perguntam sobre o romance que irá escrever, ele responde que já está pronto e que se chama A Moreninha.


FONTE: Livro: Estudos de Literatura Brasileira

Autor: Douglas Tufano, 1948